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Mostrando postagens de 2007

Dia 109 - Happy New Year!!!

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Por que a Luz? Porque ela é referência, esperança...encontrá-la apazigua meu coração. Prova que não há escuridão sem luz, ponto de equilíbrio. Quando se ver no escuro lembre-se...sempre há uma luz, ela se chama esperança... Mas para visualizá-la não basta querer, temos que sentir e perseverar... Que sua luz não se apague, que nunca deixe de acreditar que pode ser melhor, Se não ganhamos, também não perdemos porque sempre aprendemos a ser mais...humanos! Feliz 2008!!!

Dia 108 - Feliz Natal!!!

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Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom. Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realism

Dia 107 - Diário de um dia de domingo

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Acordo tarde porque dormi tarde. Tomo café porque adoro café. Assisto TV porque na manhã de domingo passam meus programas preferidos. Curto a preguiça porque assim me permito, mas sou livre para gastar como quiser minha manhã após o café. Almoço, comida de domingo, muitas vezes não faltam o macarrão e a galinha, coca-cola, mas não de latinha, litro, porque é domingo. Sol quente e a pergunta pertinente: O que fazer na tarde de domingo? Mil possibilidades dentro das minhas condições de humanidade, mas escolho pelo que me couber ao bolso, pois cada passeio custa mais que o café e o almoço. Brinco com o gato, coitado! Por muito tempo vive ao lado e no seu silêncio me diz que o cuidado não deve ser dispensado só no domingo. Quente, pouca gente, mas contente, amanhã é segunda, mas hoje é domingo - pensamentos de uma ansiosa. Ouço música...canto errado...acho graça, mas disfarço...sonho um pouquinho, viajo...sinto saudade e relembro vontade...fico ansiosa e depois me acalmo...olho a hora, ma

Dia 106 - Meu desejo...

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Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo. Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!! (Carlos Drumond de Andrade) Pensou que era o quê?....rsrsrsrs...Beijos

Dia 105 - Sopa de letrinhas

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A dias não consigo escrever...pode ser fase, não sei...mas o fato é que estou com muitas palavras e poucas frases formadas, tenho muitos temas e nenhuma dissertação, a dias assim...feito sopa de letrinhas... Mas apesar de não conseguir condensar essa sopa, não deixo de sentir o que me rodeia e a vontade de expressar estes sentimentos permanece, deixo aqui, minhas desculpas, mas não qualquer conteúdo...espero que as letrinhas soltas colaborem e me ajudem a colocar em ordem estes meus pensamentos...enquanto, tomo a liberdade e pego emprestado palavras de quem já as gravou na pedra do tempo. Beijos! Geo

Dia 104 - Desafio

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O querido José Gonçalves do Blog Por entre montes e vales me lançou o desafio de escrever 10 frases que falem um pouco de mim, não há ordem e nem grau de importância pois gosto de tudo que irei relatar, escrevi o que me passou no momento, como segue: - Adoro andar de pés descalços na areia da praia, sentir a terra, ouvir o mar; - Amo conversar, compartilhar com pessoas, me enriquece a alma; - Admiro o belo, e nada tem haver com beleza, mas sim com os detalhes; - Dançar, adoro dançar, qualquer música, até em casa, basta que a música me toque; - Andar de bicicleta em velocidade, me sinto pássaro, me sinto livre; - Queijo e goiabada (ou marmelada), mistura perfeita, feito Romeu e Julieta; - Chocolate, meu fraco, meu refúgio, minha perdição...rsrsrs; - Escrever, me conhecer, ser minha melhor amiga; - Aprender, sempre, sou uma esponja, adoro estudar; - Amor, sempre o amor, sempre amar!

Dia 103 - Das palavras e das lembranças

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Hoje estava em casa pensando no que ocorreu, e no que ouvi, nestes últimos dias, pensava e me questionava sobre o que falamos às pessoas em nossos momentos de raiva, até que ponto é raiva? Como posso dizer que isso ou aquilo não seja a verdade que acredito e que, em algum momento, queria dizer, mas não tinha coragem. E eis que a oportunidade surge e digo que é raiva...ou a ela nos entregamos e fazemos mal uso, agredindo e sendo agredidos. Indisfarcável tristeza...inegável mágoa...vontade explícita de revolta, não aceito o que ouvi, palavras de repulsa a mim, nunca pronunciei isso a alguém, mas reconheço que errei muitas, muitas vezes, e que magoei, e que menti, e que agredi, por raiva, mas também por defesa, também digo que chorei, de amor, de raiva e também de tristeza. Que dei apoio quando queria ser consolada, que tentei ser compreensiva mesmo quando a razão me contestava, que acariciei com ternura, mesmo estando magoada e que sorri, quando as vezes queria chorar e não podia faze

Dia 102 - Ecos da Verdade - Homenagem

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A semana que se passou, para mim, ficou marcada com a saída do Blog Ecos da Verdade , de Vicente (O Corvo de Torga), deste mundo virtual da blogosfera. O que posso dizer, de primeira, é que respeito sua decisão, mas queria lhe dizer, de todo coração, que foi um prazer compartilhar contigo suas idéias, sua vida, seu olhar peculiar sobre as coisas e as pessoas que o cercam. Foi um prazer ver Torga por seus olhos, receber um Boa Noite quente e estimulante, ir a praia e ver tatuagens, viajar contigo pelo mundo das crianças e seus questionamentos, refletir sobre a injustiça e a desigualdade que nos assolam a rotina. Um prazer conhecer vossa mãe, que muito lutou, para que seus numerosos filhos tivessem oportunidade e agradecê-la por você que em tão pouco tempo, em seu Blog, me contagiou com sentimentos nobres, com palavras de qualidade e acima de tudo, com uma bela amizade. Sinceramente, sentirei sua saída, mas o que ficou, tenha a certeza, que agregou em minha vida e que levarei comigo

Dia 101 - Um poema, muitos temas

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Eu sei, eu sei... que quero escrever, mas as vezes as letras me faltam, não por falta de pensamentos, mas de organização destes eventos que ocorrem dentro da gente. Eu sei, eu sei... que me entender não é fácil, mas do complicado nasci e até hoje não entendi como cheguei até aqui. E também pra quê entender? Certas coisas são o que são, e seu sentido não muda, independente do que julgamos saber. Eu sei, eu sei... que sinto felicidade sem motivo, que por vezes me calo e intimido, que quando estou com medo eu grito e que tudo isso é oriundo de ser...humano. Eu sei, eu sei... que me canso por vezes, que desisto algumas vezes e que, as vezes, não sei o que fazer. Mas quem saberá me dizer? Eu respondo: Ninguém! Eu sei, eu sei... que nem todo mundo me atrai, que não somos iguais, que posso amar o banal, mas e daí? Sempre amarei muito mais do que posso compreender. E de todo esse saber, nada sei ou saberei, e de tudo, tudo que viver, quando morrer, só levarei o que me conceberam...ao

Dia 100 - Dia Mundial Contra a Violência de Gênero (25 de Novembro)

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Chamada feita pela São, do Blog http://saobanza.blogspot.com/ , Diga você também! ABAIXO A VIOLÊNCIA DE GÊNERO: HUMANIDADE NÃO TEM SEXO!!

Dia 99 - Ânimo

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Anda, Levanta, O joelho doi mas alma é leve. Escuta, Lute sua luta. Não trave batalhas consigo por pouca permuta. Acorde, Sacode, Levante este rosto, enxugue este olho que o dia é sorte e o tempo é breve pra tanto querer. Então não se entregue, e viva o momento com todo prazer. Porque este tempo, menino de vento, corre solto e moreno, arteiro e certeiro no peito de quem desperdiça o viver. Viva, Arrisque, Deixe a preguiça, morte omissa de quem perde o ânimo e não sabe levar, a vida pra frente por falta de crença, em si desavença, divórcio com o mundo, que tanto acalenta e tudo enfrenta para nos dar o labor e o sal do dia a raiar. Bom fim de semana!! Beijos!! Geo

Dia 98 - Do Amor

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Não mandamos no coração, isto é fato, nos apaixonamos sem nos darmos conta de quando, como ou porque, o fato é que ambicionamos ser para o nosso par "a pessoa" e não uma pessoa, talvez por uma necessidade de ser especial pelo menos para quem amamos. Para mim, não existe o amor da vida, mas o amor do momento. Momento este que pode durar uma vida por diversos motivos, mas principalmente porque aprendemos a ver o outro para além do que nossos olhos alcançam. Neste ponto para mim é que a paixão se difere do amor, na primeira temos o sentimento de posse, como um bem especial que não queremos repartir, momento de encanto, de fogo, que pode consumir-se ou alterar-se em sua natureza tornando-se água. A água para mim é o amor, segue seu curso, naturalmente, aos poucos, com obstáculos que vão sendo ultrapassados com o tempo, se olharmos o caminho percorrido pela água veremos arquiteturas, marcas sinuosas que não serão desfeitas com o tempo, a toda uma história escrita no leito de um ri

Dia 97 - Grito

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Ai...quero voar! Deus me dê asas ou nadadeiras! Qualquer coisa é melhor do que me arrastar como trepadeira, Sobre o desejo de encontrar a parte que me falta. Humana, sofro por viço, Grito e quero tudo, não menos que isso, m as só. Tudo... Ao meu redor e longe de mim, Feito o horizonte, vendo sem tocar, que não encontro o fim.

Dia 96 - Da inquieta esperança

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Hoje vou de Mario Quintana... Bem sabes Tu, Senhor, que o bem melhor é aquele Que não passa, talvez, de um desejo ilusório. Nunca me dê o Céu... quero é sonhar com ele Na inquietação feliz do Purgatório.

Dia 95 - Maria

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Estava na manicure a pintar as unhas, neste último sábado, e uma senhora de seus 70 anos chegou e aguardava a sua vez. Como é de costume, no local, conversamos muito sobre diversas coisas, algumas contam suas desventuras, outras contam seus problemas de saúde, outras ficam preocupadas com a cor do esmalte, enfim, nada que desgastasse os pensamentos. Observadora por natureza, algo me chamou a atenção naquela mulher, e para ser sincera nem me lembro bem como a conversa começou, só sei que ela comentou que quando jovem havia se casado com um louco. Eu, curiosa e pra frente, não me aguentei e perguntei: Como assim? - A Senhora me perdoe a intromissão, não tenho nada haver com sua vida, mas poderia me contar a sua história? - perguntei de sopetão. Ela respondeu docemente: - Claro minha filha! Minha vida é um livro aberto. Sentei e começei a ouvir. Maria era uma jovem muito bonita, tinha apenas 16 anos quando se casou, pela primeira vez. Naquela época os casamentos eram arranjados, e s

Dia 94 - Inside me

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A dias estou... Serena. Uma tranquilidade que, alguns, poderiam dizer que é presságio de mal tempo. Prefiro pensar que ela, a tranquilidade, veio depois da tempestade. Tempos de mar revolto, de ventos fortes... Desde o assim... Estou assado... E o gosto não tem desgosto, e nem coitado. Estou feliz... Não vi quem foi. Porquê? Foi eu quem quis. Estar. Dentro de mim... Livre.

Dia 93 - Assim...

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eusNua... Frescor que acende a lua. Sua... Presença na ausência. Possua... Pensamentos, libertos ao vento, que voam, voam, a te procurar. Mar... Mistério a desvendar, imensidão a hipnotizar o poeta, que o queira navegar. Descobrir... Inventar, mais sentir do que tocar. Em ti... Forma perfeita de amar. Ser... Puro prazer de concretizar a ânsia de estar, em você... Viva.

Dia 92 - Você levaria um Leão para casa?

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Essa foi a pergunta feita em um jornal de grande circulação no Estado, Jornal A Tribuna, no dia 02/11/07. Sinceramente, de primeira achei idiota. Não é preciso pensar muito para saber que ninguém levaria um Leão para casa, a não ser que seja um ativista com um zoológico, ou uma pessoa que viva com esta finalidade. Mas o repórter foi a rua, perguntar a gente simples, se elas levariam um Leão para casa. O resultado é óbvio e tão profundo quanto a pergunta. Respostas assim: - "Levaria. Se fosse um gato" - dizia a moça, que coitada, bem se vê que nem de natureza entende. Mas a minha indignação foi além. Porque o idiota do repórter, ou seja lá quem autorizou uma coisa dessas, não faz a seguinte pergunta: - Você levaria uma criança órfã ou menor abandonada para casa? Ai sim...queria ver a moça respondendo: "Levaria. Se fosse um gatinho." Imagina só a que ponto estamos... O povo é tão burro que não pode responder perguntas de conteúdo relevante? O pov

Dia 91 - Finados

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Amanhã é dia de Finados, muitos a caminhar até um cemitério para levar saudade e carinho em forma de flores, em forma de cuidados no túmulo do ente querido. Minha mãe diz que não quer ser enterrada, quer ser cremada, eu na verdade nunca pensei nisso, só em como minha mãe ficaria caso eu morresse antes dela, sou filha única, e ela não tem marido e é ruim se hospedar na casa de parentes, cada um tem sua vida, seu ritmo...mas já cuidei disso, contudo, a questão é outra. "Beber o morto", sabe o que é isso? Tomar um gole por ele, em sua homenagem, ao que foi, ao que representou...foi ai que começei a pensar nisso... Não estou falando da morte...também não acho o fim do mundo, tão natural como a vida, mais certeira que uma flecha. Falo da vida que temos e teremos até o dia no qual patiremos. Mas aproveito este espaço e registro: - Não quero coroa de flores, não faça isso com elas, são lindas como são e devem assim permanecer, se quiser me presentear com uma rosa, aceito...mas não

Desafio

Minha querida Elvira me passou este desafio: 1º Pegar num livro que tenha à mão... sem ir procurar o que se prefere 2º Abrir na página 161 3º Procurar a 5ª frase completa 4º Postá-la no blog 5º Passar o desafio a 5 bloggers 6º É proíbido buscar o melhor livro e postar a frase que acharmos mais interessante 7º Divulgar o nome e autor do livro Ainda bem que não estou lendo um livro técnico...rsrsrs... Esta é a frase: "Os pintores chineses sabiam disso e, para misturar realidade com irrealidade, enchiam suas telas com neblina." Livro: O amor que acende a lua. Autor: Rubem Alves Editora: Papirus. 6ª ed. O mais difícil é eleger os Blogs, porque dois que conheço já o fizeram...Mas já, já elejo aqui...

Dia 90 - Tempo e momento

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Ela o fitou nos olhos...estavam de mãos dadas, havia ternura naquele olhar, no dela, lágrimas. Por um instante tocou-lhe o rosto, passou os dedos sobre suas sobrancelha e a ajeitou. Olhos tristes ele tem, daqueles que pedem colo o tempo todo - ela pensou...mas não falou. Passou a mão sobre os cabelos dele, em seus dois redemoinhos, ele riu, baixou a cabeça e aceitou o carinho. Mas o tempo já havia se esgotado e ambos estavam cansados, tinham que cumprir o trabalho diário a eles delegado. Corações partidos são assim: doem, ficam perdidos e desconsolados. No entanto, a mente racional e pragmática estava em ação e queria a todo custo convencê-los de que estava certa e eles errados. E conseguiu. E iniciou-se a partida... As mãos se descruzaram... Os olhos se turvaram... A voz embargou... A música do silêncio começou a tocar... Se deram um abraço com nó na garganta, pressão da lembrança e um fio de esperança, tudo junto, misturado. Distrairam-se por um momento naquele

Dia 89 - Do que é raro e precioso

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Do amor pouco sei... A não ser que por amor posso sofrer, gemer, ficar e estar O gozo do viver, mas nunca fugir Não se pode levar ao longe o que se quer perto Não se afasta o que te faz falta Mal necessário? Acho que estais a falar de modo falho Não sabes tu nada de estar Reclamas porque não tens És cego para estes bens Preciosa pérola que encontras só em mais alto mar Mergulhe, se queira encontrar Porque a minha já tenho a quem dar E eu não te darei

Dia 88 - Da Rosa e seu Segredo

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Foi assim... Você chegou... Me olhou nos olhos, tirou a mecha que caia em meu rosto... Fitou-me... Passou a mão em meus lábios, E seus braços em volta do meu corpo... Abraçou-me... E de um abraço terno, fez-se um silêncio perfeito... E do silêncio o Segredo, Que eterno será... Levantou-me o queixo e ao olhar-te eu vi o mar, Fechei os olhos e entreguei-me na imensidão, Não quero acordar. E como um beijo o silêncio tentou me consolar... Mas foi quebrado pelo Segredo... E o Segredo disse: - Sabe por que Rosa queres o mar? E com lágrimas nos olhos a Rosa olha seu Segredo, e pergunta sem nada pronunciar... Porquê? Porque lá estarei a te esperar - diz o Segredo.

Dia 87 - Deus Decepção

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Gosto de deixar registrado no Blog alguns poemas, músicas e trechos de autores que admiro, alguns conhecidos, outros nem tanto...mas o fato é que há muito quero colocar um poema aqui. Minha mãe sempre adorou poemas e quando criança folheando um de seus livros me deparei com o que irei transcrever abaixo, foi minha primeira lição sobre discriminação e segregação, este poema significa muito para mim e um dia espero que um filho meu o leia, ele me diz mais do que posso explicar, nunca o esqueci e espero que gostem...Beijos! Geo _________________:)__________________ Eu, cheio de preconceitos, racista! Eu, com falsos conceitos, neo-nazista! Eu, detestando pretos. Eu, sem coração... Eu, perdido num coreto, gritando: "-Separação!" Eu, você, nós...nós todos, cheios de preconceitos. Fugindo como se eles carregassem lodo, lodo na cor...e com petulância, arrogância, afastando a pele irmã. ...Mas, estou pensando agora: E quando chegar a minha hora??? Meu Deus, se eu morresse a

Dia 86 - Abraça-me

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Abraça-me. Como se nunca foste me deixar. Como se eu fosse extensão do seu corpo, que tenta fugir, mas que não podes deixar partir. Abraça-me. Sinta meu perfume e se embriague em mim. Abraça-me. Preciso sentir seu calor, sinto frio e é tão seguro ficar assim. Olhe-me e veja em meus olhos um espelho, que não reflete você, mas o que está em mim e o que és para mim. Abraça-me... Sente meu corpo? Minha pele...é macia, fina, delicada... Passeie nos meus montes, explore os vales...sinta-me natureza, como Devas. Abraça-me e beije-me, passe suas mãos em meus cabelos e enrede-se em mim. Deixe que eu te mostre meus segredos, deixe pra depois nossos medos, deixe...simplesmente deixe... Eu estou aqui, afagar-te-ei em meus seios e te darei conforto. Acariciarei seus cabelos, seu rosto, observarei cada traço, cada cicatriz... Beijarei sua boca com ternura e direi aos ouvidos o quanto és importante para mim. Abraça-me...forte...e deixe o silêncio nos ensinar a dizer pa

Dia 85 - Operário em Construção (Vinícios de Moraes)

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E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: – Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. E Jesus, respondendo, disse-lhe: – Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. Lucas, cap. V, vs. 5-8. Era Ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. De fato, como podia Um operário em construção Compreender por que um tijolo Valia mais do que um pão? Tijolos ele empilhava Com pá, cimento e esquadria Quanto ao pão, ele o comia... Mas fosse comer o tijolo! E assim o operário ia

Dia 84 - Dia Internacional da Recusa à Miséria - "Brasil mostra a tua cara"

Minha amiga Elvira me acordou cedo e me disse que hoje é um dia muito especial, de luta, de indignação, de conscientização e trabalho. Ela me disse que não podemos ficar calados e nem parados porque tem gente precisando de ajuda, de comida, de carinho, de humanidade, de paz...que tem gente morrendo por negligência, por indiferença...não podemos ser indulgentes com a miséria, não podemos fechar os olhos e fingir que não fazemos parte do sistema. Juntos somos mais fortes!!

Dia 83 again - Relax baby!!

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Me disseram que tenho que relaxar, que preciso deixar as coisas acontecerem, que levo tudo a ferro e fogo...CONCORDO!!! Por isso resolvi "juntar as escovas de dente" e... Relaxaaaaaarrrrrrrr...aaarrr...Ahhhh!!! kkkk

Dia 83 - Dilema

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Como sempre queria escrever sobre o amor, sobre os dilemas dentro de mim, sobre as angústias ou até mesmo sobre os louros do relacionamento. Como sempre queria fazer poemas, frases de efeito, rimas, criar conceitos sobre preconceitos, conjeturar sobre isso e aquilo, sobre o certo e o por que do errado. Como sempre queria escrever muito e dizer muito, deixar minha marca com palavras, sejam elas duras ou não. Como sempre criei um dilema, do qual faço parte, no qual me afogo antes mesmo de dar as primeiras braçadas. Boiei em meus pensamentos e quando olhei para cima não vi o sol, mas nuvens. Como sempre tento dizer alguma coisa em metáforas, mas no fundo queria mesmo é escancarar o verbo do meu desejo e dizer com todas as letras que estou PUTA DA VIDA com essa MERDA de tempo que estou gastando tentando não ter medo. O tempo todo fico assim: - Mas porquê? Por que...? Por que...? Isso me sufoca, estou sufocando, estou sufocada...eu quero extravasar tudo que está latejando dentro de mim, sej

Dia 82 - "Pão e circo para o povo"

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Quinta-feira passada fui roubada, roubaram meu celular dentro do ônibus quando estava indo para o trabalho, a primeira reação foi um susto, a segunda um olhar tenso e perdido procurando inutilmente ao meu redor um suspeito, a terceira foi concluir que todos e nenhum eram suspeitos, a quarta foi me sentir impotente e burra. Me senti burra sim porque estava distraída demais para cuidar das minhas coisas e também por ter deixado o aparelho em tão fácil acesso. Me senti revoltada por trabalhar tanto para conseguir meus bens para que outra pessoa o pegue e venda a "troco de bananas", se gabando as custas do trabalho dos outros. Indignada fiquei por me sentir invadida! O celular é só um aparelho, só um meio de comunicação, nada tinha nele que não posso recuperar, nada que valesse uma tristeza. Não, não fiquei triste. Apenas indignada por me sentir inútil diante desta realidade na qual as pessoas estão perdendo seus valores. Sempre disse isso, "o ser humano está per